Doença de Parkinson
Descrita pela primeira vez por James Parkinson em 1817, a Doença de Parkinson é uma das doenças neurodegenerativas que surge associada à idade.
Caracteriza-se primariamente pela afecção do sistema motor. É por isso considerada uma doença do movimento, cujos sinais essenciais são o tremor, a rigidez muscular, a lentificação dos movimentos voluntários, o desequilibrio e as alterações da marcha.
As primeiras manifestações surgem habitualmente por volta dos 60 anos, em menos de 5% dos casos, a doença pode aparecer antes dos 40 anos (formas precoces). Por razões que não se conhecem os homens são mais afectados do que as mulheres.
O diagnóstico é essencialmente clínico, pois não existe nenhum teste laboratorial ou exame de imagem que permita o diagnóstico.
Apesar de existirem tratamentos cada vez mais eficazes, a doença tem uma evolução lentamente progressiva, determinando uma redução significativa da qualidade de vida.
A evolução da doença é variável de doente para doente, quer no tipo de sintomas quer na progressão dos sintomas. Contudo, a maioria dos doentes pode manter uma vida activa, muitos anos depois do diagnóstico, com o tratamento adequado.
Técnicas terapêuticas de movimento - como a dança - e a música, sobretudo a música rigorosa sinuosa e ritmada, ajudam o Doente de Parkinson a desenvolver técnicas cognitivas, como as tarefas duplas, aperfeiçoando o equilíbrio e criando mobilidade funcional. Tanto a música como a dança, despertam emoções, recordações e fantasias, que lhes restituem a própria identidade.